quarta-feira, 29 de abril de 2009

Cidadão do mundo

Atualmente, embora ainda persistam as divisões territoriais e direitos e deveres nacionais, a tecnologia da informação já permite consolidar a ideia de cidadão do mundo.

Entenda-se o termo cidadão como significando o indivíduo consciente de suas responsabilidades perante a Humanidade e o Planeta. Ele deve ser produtivo no sentido apontado pelas religiões e filosofias que aceitam o conceito de sociedade aberta.

Talvez seja o caso de se olhar para o passado a fim de se resgatarem os aspectos válidos dos modelos da Grécia Antiga, com alguns elementos do direito romano, para integrá-los às conquistas ocorridas desde então, tendo em vista as necessidades atuais. Outras civilizações, obviamente, poderiam ser fonte de aprendizagem.

O conhecimento reflexivo, da linha socrática, poderia, na minha opinião, integrar-se ao conhecimento produtivo, da linha pragmática, porém sob a coordenação de uma ética centrada na responsabilidade ao invés da ética centrada exclusivamente em resultados.

Enfim, acredito que haja margem para a atualização de conceitos que não sejam mero sincretismo, mas o núcleo central de verdades filtradas a partir da experiência histórica.

O cidadão do mundo, conforme acredito, pode ter qualquer religião ou credo político, desde que se exima de julgar a consciência alheia e de impor ao outro sistemas fechados dirigidos por líderes autoritários.

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