segunda-feira, 31 de agosto de 2009

O agente da transformação social

Cada indivíduo pode ser agente da transformação social. Ele tem potencial que, pelo movimento, diante das condições apropriadas, pode ser atualizado. Nesse processo ele contamina positivamente outros indivíduos, formando correntes de realizações.

Caminhando da ignorância para o conhecimento cada vez mais profundo, o indivíduo evolui da opinião para a crença, e desta para o saber. Contudo, o saber pleno está fora do seu controle, pelo que ele só poderá caminhar, a cada passo, pela fé na existência daquilo que busca.

O indivíduo que assim caminha, pratica o método científico de Einstein. Combina fé e razão, além de compreender o papel fundamental da intuição criativa. Esta lhe dá certeza pessoal, mas que só tem valor quando testada por experimentos, voluntários ou involutários.

O agente social consciente assume vários papéis, como os de: cientista, engenheiro, tecnólogo, gerente, professor e sacerdote. Isso independe do seu grau de instrução formal, desde que tenha a instrução mínima necessária para tornar-se aprendiz por toda a vida.

domingo, 30 de agosto de 2009

Deus é a solução

Se existe o mal e o bem, sob a perspectiva humana, é preciso que o homem que queira realizar-se pense além de suas condições de existência na Terra. A meta suprema do homem só pode ser encontrada no limite entre a imanência e a transcendência. Isto é, dentro de si e, ao mesmo tempo, fora de si.

Dentro de si, pois a realidade que ele pode almejar tem de ser vivenciável diretamente. Fora de si, pois essa realidade última, embora o permeie, está por toda parte; portanto, não é propriedade sua. Não se trata apenas de se acreditar ou não em Deus, mas de viver com base em princípios que produzam vida em abundância para todos.

Como a Bíblia afirmou, o crente não tem necessariamente Deus, pois o diabo também crê. Tampouco o ateu nominal está necessariamente vazio de Deus, pois Ele não é um objeto que se possa possuir ou deixar de possuir. Sendo espírito, e estando em toda parte, está também no ateu que faça a Sua vontade na prática, embora O negue em teoria.

Deus é a solução efetiva, prática, e não teórica. O homem que O encontra, encontra a si mesmo. Tal homem, seja nominalmente crente ou ateu, pode viver de acordo com a Sua vontade. Falo do Deus verdadeiro, passível de conhecimento intuitivo pela fé, e não do Deus sistematizado pela mente humana. Ele pode ser encontrado até mesmo nas religiões, embora estas possam ser estatutárias e burocráticas.

O mal, sob essa perspectiva, consiste em se adotar um estilo de vida completamente egoísta, usando o outro como objeto, e isolando-se do Deus da vida compartilhada. Ao egoísta falta a fé geradora do amor que, por sua vez, é gerador do desejo de servir. Assim, o verdadeiro ateu é somente aquele que vive apenas para si mesmo. Quem serve ao próximo com amor está, por definição, também com Deus.

Deus, pois, é a solução final, por uma questão de princípio. Ele não está acessível como um objeto a ser pesquisado ou comprado. Os que têm acesso a Ele são: 1) os que amam ao próximo como a si mesmos; 2) os que amam a verdade e a buscam persistentemente; 3) os sofredores que, diante do desespero, pedem por socorro e entregam suas vidas a Ele.

Além do bem e do mal

Se existe o homem bom e o homem mau, seria razoável afirmar que o educador ideal está além do bem e do mal. Ele deveria estimular o bem com o bem, e repreender o mal, tanto com o amor como, se necessário, com o terror. Porém, tal educador não poderia ser o próprio homem, pois, tal homem assumiria poder absoluto.

Esse educador absoluto, assumiu Hegel, é Deus se manifestando na História. Ele seria, assumiu Marx, a Natureza se manifestando na História. Nos dois casos o homem seria apenas um agente controlado à distância. Mas um agente que se julga representante da História sem Deus ou de Deus atuando, por seu intermédio, na História.

Os faraós egípcios colocavam-se além do bem e do mal. Os imperadores romanos também. Os governantes da sociedade aberta aceitam a alternância de poder para que se atinja o equilíbrio que está além das circunstãncias que possam ser percebidas como o bem ou como o mal, de acordo com a perspectiva adotada. Isto é, o bem o e mal só se manifestam, seja nas sociedades abertas ou fechadas, ao longo do tempo.

Sócrates deu uma solução inteligente para a questão. Só pelo exercício da razão é que se pode conhecer o bem e o mal. Neste caso, a opção seria sempre pelo bem, pois optar pelo mal tendo consciência do bem só seria possível para a mente doentia.

Jesus Cristo trouxe outra perspectiva: o bem e o mal existem, mas a verdadeira vida está no bem. Sócrates, ao destacar a necessidade de conhecimento, deixou esperança, mas também o desespero para o homem consciente das suas limitações. Jesus Cristo deu um passo à frente quando mostrou a possibilidade de que a fé suprisse a falta de conhecimento, desde que fosse a fé no bem - Deus -, alcansável por intervenção do Filho.

Assim, sob a pespectiva humana, somente a fé, o amor e a esperança podem superar a questão da dicotomia entre o bem e o mal. Nem mesmo o conhecimento pode fazê-lo, pois o homem nunca terá como apossar-se do verdadeiro conhecimento do bem e do mal de forma completa, a menos que reivindique ser ele mesmo Deus.

Sobre a bondade humana

Se destaquei a maldade, devo também destacar a bondade humana. Um dia desses estava num churrasco onde um dos presentes relatava que alguém queria tirar-lhe algo de sua propriedade. Sua postura: - entregar sem reclamar.

Meu pai foi, para mim, um exemplo de pessoa bondosa. Ele era ao mesmo tempo bom e corajoso. Uma vez foi a uma "tocaia" fazer com que o assissino em potencial desistisse de sua intenção. Ele conseguiu. Uns 30 anos depois do fato o quase futuro assassino confessou-me que devia esse favor ao meu pai.

Meu pai montou um farmácia no antigo Distrito de Goiabeira, no município de Conselheiro Pena, MG, ali pelo ano de 1961. Ele deu, literalmente, a farmácia para os outros. Muitos anos depois um dos beneficiados contou-me que tinha oito filhos doentes e nenhum recurso para cuidar deles. O remédio que tomaram foi-lhe vendido fiado por meu pai, mas ele nunca o pagou, nem foi cobrado.

Minha família pagou caro por esse tipo de bondade, mas foi recompensada no tempo devido. Assim, só posso conluir que o homem é potencialmente bom, assim como é potencialmente mau. Não sei o quanto a questão é genética e o quanto é de natureza cultural. Só sei que o homem mau pode ser ocasionalmente bom e o homem bom, ocasionalmente mau.

Sobre a maldade humana

Ontem estive conversando com um dos meus cunhados que mora na zona rural de Governador Valadares. Próximo à sua fazenda aconteceram pelo menos três crimes bárbaros nos últimos meses. Os responsáveis intelectuais são pessoas razoavelmente instruídas.

Num dos casos, atribui-se a origem do crime a questões passionais. Noutro, a questões de posse de bens. Os autores foram jagunços para quem a vida não tem nenhum valor. Num dos casos a pessoa morreu por engano, por estar no carro de quem deveria ser morto, à noite.

Governador Valadares está se destacando na mídia por ser a segunda cidade mais violenta do Brasil para adolescentes e jovens. Geralmente eles se envolvem com tráfico de drogas e outros delitos de confrontação de poder pessoal. A situação é lastimável.

Que tipo de educação pode ser dada para conter essa maldade? Amor? Terror? Uma combinação de ambos?

sábado, 29 de agosto de 2009

Gestão da dialética do conhecimento no ambiente de trabalho

O conhecimento é dialético, isto é, depende do diálogo do sujeito do conhecimento com outros sujeitos, com coisas e com processos. No ambiente de trabalho, cada trabalhador pode e deve ser um gestor.

Assim, a gestão da dialética do conhecimento no ambiente de trabalho deve ter um currículo apropriado que torne cada trabalhador um sujeito ativo e interativo. Cada trabalhador pode, assim, tornar-se um empreender em sentido amplo.

Os elementos básicos de um curso a esse respeito deveriam compreender: 1) O Cenário dos Empreendimentos Públicos e Privados; 2) As Atitudes e os Hábitos do Cidadão Produtivo; 3) A Dialética do Conhecimento Produtivo; 4) A Comunicação Eficaz; 5) Perspectivas de Carreira.

A tranformação social, que implica conhecer e transformar, parte da educação para o trabalho, inclusive e talvez principalmente, quando já se está no ambiente de trabalho. E isso implica formar o trabalhador dialético no sentido deste texto.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

A mais impressionante lição da História

Alguém já disse que só existe uma ciência: a ciência da História. Outra pessoa disse que toda teoria pode mostrar-se falsa ao longo do tempo, na História, mediante algum teste decisivo, mas que nenhuma teoria pode ter comprovação definitiva por acúmulo de evidências que lhe sejam favoráveis.

Entretanto, pode-se afirmar, com certeza, até o momento, que a Hístória mostra o destino cruel que espera cada pessoa e civilização: o nada. A menos que se creia que haja vida após a vida, é perda de tempo lutar por ideais na Terra. Toda luta seria inútil se não houvesse a possibilidade da transcendência. Esta, por sua vez, se aceita, deveria alimentar sempre a luta dos homens em cooperação para compreender e transformar suas condições de existência.

Contudo, independente da crença que nos mova, é possível fazer algo digno aqui e agora. E isso pode ser suficiente para pacificar a nossa consciência atual enquanto não atingirmos níveis mais elevados de consciência. Realizando, aqui e agora, o que estiver ao nosso alcance, podemos amenizar a dor da existência e aperfeiçoar o nosso caráter.

Somos nada e, ao mesmo tempo, somos um milagre!

domingo, 23 de agosto de 2009

Quando pessoas espertas se tornam ridículas

O homem era pobre, mas honrado. Sua mãe, muito religiosa, transmitiu-lhe a fé em Deus. Ele ficou rico e assustou-se quando leu na Bíblia que dificilmente um rico entraria no reino de Deus. Talvez por isso tenha tentado aumentar suas chances com o Criador, tornando-se um grande colaborador de sua Igreja.

Ele tinha um supermercado e fez uma companha promocional com frangos. Só vendia 5 Kg por pessoa. Seu irmão, tentando ajudar outra Igreja, dispôs-se a doar 200 Kg de frango para um jantar beneficente. Mas o homem não quis vender o frango pelo preço do queima (R$1,99 o Kg). Alegou que, para vender mais de 5Kg para a mesma pessoa, tinha que cobrir o preço de custo (R$2,10). Ele tinha um estoque de 60 mil Kg para a promoção, mas não abriu mão da política adotada.

Seu irmão pagou a conta e, em seguida, abriu a Bíblia no lugar que o homem mais temia: mostrou-lhe a passagem que dizia que o rico dificilmente entraria no reino de Deus. Ainda sem perceber o que estava acontecendo o homem disse: - negócios, negócios, religão à parte. No domingo seguinte continou indo à Igreja para pedir a proteção de Deus.

Infelizmente esse fato é verídico. O homem do ridículo é uma pessoa conhecida por ser um empreendedor esperto e, ao mesmo tempo, um religioso fervoroso.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Transformação instantânea

Quem pensa que um dia o mundo será transformado está errado. Toda transformação começa imediatamente na mente do agente. A cada instante é tempo de iniciar o movimento para fazer o que está ao alcance de cada um. Como já disse alguém, "nada muda se você não mudar". E cada um de nós pode iniciar, imediatamente, a mudança.

Pode-se começar varrendo!

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Visões da sociedade transformada

Perguntei, durante muitos anos, a vários públicos, sobre que visão tinham da sociedade brasileira transformada.

Entre as muitas respostas, sobressaíram: distribuição de renda compatível com o capitalismo respeitável (o padrão dos Estados Unidos, no mínimo); consumo consciente; dimuição significativa da burocracia; garantia de igualdade de condições, inclusive levando-se em conta o tratamento especial aos desiguais; entre outros aspectos.

Enfim, há pessoas que já estão nesse patamar. A questão central consiste em melhorar o caráter, em larga escala, por meio de uma educação que se baseie no exemplo. A instrução mais avançada não é suficiente.

Tentemos a educação que se inicie sempre por alguma boa prática.

Pode-se começar varrendo!

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Os detalhes fazem a diferença

Alguns especialistas, especialmente aqueles sem visão sistêmica, acham que a sua contribuição é o elemento-chave. O restante são detalhes.

Verifiquei esse pensamento num hospital em que os médicos não valorizavam o trabalho das enfermeiras. Ambos não davam o devido valor ao trabalho do pessoal da limpeza. Como resultado, a infecção hospitalar não era apropriadamente combatida. O hospital, acionado por um cidadão consciente, teve de responder na justiça e pagar caro por essa despreocupação com os detalhes.

Acompanhei, ainda, o caso de uma grande empresa cujos atendentes não estavam preparados para lidar com os seus clientes. O resultado foi a criação de uma comunidade de clintes insatisfeitos que faziam publicidade negativa da mesma. De graça!

Por outro lado, no setor automobilístico, as montadoras mais inteligentes já perceberam que a engenharia robusta faz parte do veículo, obrigatoriamente, mas que a conquista do mercado depende de se atentarem para os detalhes. Algumas empresas já não vendem apenas automóveis, mas os sentimentos de: segurança, conforto e "status" que eles dão.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Uma agenda positiva para a transformação social

Na última postagem (Jesus Cristo, Marx e Freud) procurei demonstrar que, mesmo entre visões de mundo aparentemente discordantes, há muito em comum. Isso se deve ao fato de sermos seres humanos convivendo na Terra.

Assim, fazendo analogia com o Programa 5S - S de Senso, no Brasil, e de Seiri, Seiton, Seisou, Seiketsu e Shitsuke, no Japão - podem-se colocar em ação os cinco sensos que estão de acordo com a necessidade brasileira de transformação social, independetemente de ideologia política ou religiosa. São eles os Sensos de: Utilização, Ordenação, Limpeza, Saúde e Autodisciplina.

A meta final é a Saúde, em sentido amplo, das pessoas e do Planeta. Para tal é preciso Utilizar de forma apropriada os recursos humanos, materiais e financeiros. Entretanto, o Senso de Utilização implica a necessidade de Ordenação dos meios, assim como uma postura de pureza e transparência, isto é, o Senso de Limpeza.

O Senso de Autodisciplina torna-se tanto o elemento de partida para dar ignição ao processo, quanto o resultado final do exercício permanente das forças corporais e mentais, ao lado da Saúde como resultado final a ser usufruído.

Quanto ao método, ele é intuitivo, mas pode ser explicitado com diversos níveis de complexidade para dar a cada agente social as armas de Newton, Galilei Galilei e Einstein. No primeiro momento, como já foi dito em outras ocasiões, pode-se começar, se necessário, varrendo ...

É preciso que se desenvolva, contudo, uma consciência de que é necessário servir ao próximo para ser feliz e ser feliz para servir ao próximo.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Jesus Cristo , Marx e Freud

Aparentemente nada há em comum entre Jesus - o Cristo -, Marx e Freud, além do fato de terem influenciado a forma de pensar da Humanidade em larga escala.

Jesus não só acreditava em Deus, como se dizia Seu Filho único e, como tal, foi aceito pelos Cristãos. Marx, ao contrário, repudiou o Deus da religião como a principal prisão que isola o homem de sua grandeza inerente. Freud era um ateu que, como cientista, deixava margem para estar errado quanto à sua crença. Ele afirmou que a teoria marxista partia do pressuposto de que a justiça econômica traria paz e hormonia entre os homens, enquanto a psicanálise deixava claro que o homem tem, dentro de si, o potencial de ter prazer no sofrimento do próximo independente de sua condição econômica.

Os três personagens, por mais incompatíveis que fossem, pregavam que só a verdade liberta. Os três acreditavam no amor genuíno, assim como no valor do trabalho. Todos eles acreditavam que, na Terra, o critério final da verdade expressa no pensamento concretiza-se apenas na prática. Contudo, Jesus ensinava que o lugar definitivo da felicidade que vem do conhecimento da verdade era ao lado do Deus Pai, e que ele (Jesus) era o Caminho para se chegar lá. Já Marx e Freud acreditavam que tudo que o homem pudesse conseguir, de bom ou de ruim, encerrava-se aqui mesmo na Terra.

A salvação, para Jesus, era uma questão individual, mas do indivíduo comprometido com Deus e com o seu próximo. Para Freud tudo se resumia à saúde mental, igualmente do individuo inserido na sociedade. Para Marx, a saúde do indivíduo estava rigidamente solidária à saúde coletiva dos trabalhadores unidos contra os seus exploradores capitalistas. As três visões de mundo geradas pelas ideias/doutrinas desses três gigantes são consideradas mutuamente excludentes pelos seus adeptos ortodoxos. Já os adeptos heterodoxos são acusados de unir tais doutrinas incompatíveis formando uma doutrina sincrética e herética infiltrada.

Embora os três propusessem que era necessário compreender para transformar, Jesus proponha a transformação imediata pela fé geradora da paz que ultrapassaria todo entendimento. Sendo essa fé depositada em Deus, e não no Homem, ela seria a fonte do amor, capaz de transformar as condições de vida de dentro para fora, ainda que as condições exteriores continuassem ruins. Gandhi, apesar de hinduísta, diz ter adotado a doutrina de Jesus pregada no seu Sermão do Monte.

Até o momento, julgo que Erich Fromm fez a melhor análise comparativa entre esses três personagens, especialmente por meio dos seus livros: 1) Meu Encontro com Marx e Freud; 2) O Dogma de Cristo e 3)Psicanálise e Religião.

domingo, 2 de agosto de 2009

A sabedoria malandra de um amigo analfabeto

Aos 10 anos eu ainda era analfabeto. Xico, o meu amigo com cerca de 20 anos, era também analfabeto. Após ter um "estalo", estimulado pela professora Iêda, fui o primeiro da classe durante os 12 anos seguintes.

A essa altura, julgando-me inteligente, fui conversar com o Xico, que continuava analfabeto. Ele me disse: - João, sô pobre, mais vô ficá rico, se Deus quisé. Aliás, tô decidido: se Deus não quisé que eu fique rico, eu vô ficá assim memo e pronto!

Após minhas tentativas de mostrar ao Xico que era sinal de burrice provocar o Deus soberano, ele me disse: - João, ocê estudô pra burro? Eu disse que vô ficá assim memo, do jeito que tô agora: pobre e feliz.

Percebi que o meu amigo Xico tinha uma sabedoria marota. Ele me provocou e eu cai na cilada. O que me faltou foi ficar calado para perscrutar suas intenções. Eu perdi a disputa verbal para o analfabeto, mas aprendi um pouco mais sobre comunicação humana.