Na Grécia Antiga, no auge da democracia, somente os cidadãos - cerca de 20% da população - tinham a palavra na Ágora. As demais pessoas dedicavam-se, como escravas, a produzir os bens e os serviços que seriam consumidos pelos cidadãos.
Hoje, teoricamente, não existe mais escravidão em nenhum país. Entretanto, nem sempre a "liberdade" alcançada está centrada na cidadania, pois isso exigiria educação de alta qualidade para todos. Quem tem poder aquisitivo alcança a liberdade como consumidor, e contribui para que a Terra seja, literalmente, consumida.
O consumo tem sido usado como um remédio contra a ansiedade, criando a ilusão de liberdade. Contudo, sem cidadania, ele pode tornar-se um vício. A inteligência, tornando-se escrava dos cinco sentidos, insurge-se contra o comando da razão.
É preciso, pois, formar o cidadão - o homem livre pelo conhecimento -, e não o consumidor.
domingo, 15 de fevereiro de 2009
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