sábado, 14 de fevereiro de 2009

Educação para a liberdade

O homem só pode ser livre se tiver uma consciência livre. Isso implica que ele deve conhecer as leis da natureza e os padrões de comportamento que levam à sociedade sadia.

O início da liberdade está no autoconhecimento e na submissão a valores superiores. Para isso é necessário alimentar a fraca luz da razão em meio à escuridão da ignorância e das fortes tempestades emocionais que agem no interior de cada homem.

A escola, que eu saiba, não educa para a liberdade. Ao contrário, ela dá ao homem instrumentos poderosos para liberar as forças da natureza, mas não se preocupa com o fato de que ele, na maioria das vezes, não tem liberdade de consciência para usar essas forças.

Eventualmente a escola prepara homens que, sem bases éticas universais, colocam-se como escravizadores daqueles a quem deveriam libertar. Verdadeiros tarados são dotados de liberdade para a criminalidade, recebendo, inclusive, a garantia de que terão prisão especial em função de terem um diploma de nível superior.

A educação para a liberdade exige, pois, que se formem líderes servidores que combinem elevados padrões morais com conhecimento profundo dos processos de transformação social. O principal papel desses líderes deveria ser formar mais líderes, desecadeando uma reação em cadeia para a atualização dos potenciais construtivos existentes no interior de cada homem.

Aqueles que não atingirem um grau de liberdade suficiente em sua própria consciência, deveriam ser monitorados para evitar que ajam como usurpadores das riquezas, materiais e espirituais, destinadas a libertar a sociedade da escravidão da miséria e da ignorância.

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