Assim como Tiago afirmou que a vida é como o vapor que sopra e se esvai, ocorre-me fazer uma analogia entre o ser humano e a bolha de ar. Esta, em ambiente físico-químico apropriado, nasce, cresce e desaparece sem deixar vestígio.
Enquanto existente, as bolhas podem ter alguma utilidade: agregar partículas com características físico-químicas superficiais semelhantes, como ocorre no processo chamado "flotação".
O ar que infla a bolha, estoura-a. Talvez ele possa ser comparado ao orgulho humano. Assim, o homem-bolha existe por pouco tempo e se vai. Mas, conforme creio, sua essência é imortal.
Compreendendo a sua condição, o ser humano pode transformar a realidade ao seu redor visando a tornar a vida cada vez mais digna de ser vivida. O fato de ela ser fugaz não é um empecilho, mas um fator que aumenta a responsabilidade humana.
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
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