quarta-feira, 29 de julho de 2009

Senso comum, ciência e sabedoria

A vida exige, para que se torne viável, o compartilhamento de opiniões, crenças e saberes que gerem uma linguagem mínima comum. Subgrupos podem formar-se a partir de compartilhamentos particulares.

Tudo que é compartilhado em em larga escala, e que permite o diálogo universal, pode ser visto como fazendo parte do senso comum. Contudo, mesmo sendo comum a (quase) todos, as opiniões e crenças podem estar longe do verdadeiro saber, embora não necessariamente de um saber suficiente para garantir a sobrevivência.

A ciência, como a conhecemos, trata-se de conhecimento dos especitalistas, até que se torne, novamente, senso comum. A ciência mais avançada continua, contudo, sendo um campo para especialistas em cada geração.

Entretanto, tanto o senso comum como a ciência mais avançada podem ser deficientes em sabedoria. Esta, por sua vez, depende do conhecimento intuitivo que capta conexões que vão além das aparências, não tendo relação direta com a instrução formal.

A sabedoria é fonte da vida digna que vai além dos aspectos materiais. É por meio dela que se ultrapassa a mera justiça e se aplica a misercórdia aos que a merecem.

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