quinta-feira, 23 de julho de 2009

A natureza humana dos políticos

A política é a mais alta instância da atividade humana. Ela deveria cuidar da organização social, de forma a permitir a unidade quanto a objetivos comuns apesar da diversidade de interesses individuais e de grupos. Para isso os políticos: ou deveriam ser avaliados segundo o seu respeito à legislação derivada da vontade de Deus, expressa nos 10 Mandamentos (visão de Calvino); ou deveriam receber a educação superior para tornarem-se governantes-filósofos (consequência lógica a natureza humana segundo Mêncio, porém defendida abertamente por Platão).

Contudo, nenhuma das alternativas funcionou completamente. A política tornou-se a arte de acumular e exercer o poder visando ao interesse próprio, prioritariamente, mas com o cuidado de ludibriar o povo, de forma que ele se veja como a prioridade das atenções dos políticos. Isso confirma a pressuposição de Calvino sobre a miséria humana, além de ressaltar, sob a perspectiva de Mêncio, que a educação dos políticos usurpadores de poder não tenha sido apropriada.

Basta observar o noticiário sobre a evolução do patrimônio financeiro/econômico dos principais políticos brasileiros para ratificar a necessidade de desconfiar deles e submetê-los ao mais rigoroso controle social. Já que eles não têm autodisciplina, precisam ser disciplinados pela justiça defendida pelo braço forte armado.

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