segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

A estratégia em ação

Estratégia, para os efeitos deste texto, é a arte e ciência de coordenar meios para se atingirem fins. Embora, na guerra, a meta seja vencer na manobra, sem luta, a capacidade estratégica só se manifesta a quem está disposto a combinar teoria e prática.

A estratégia, após analisadas as condições internas e externas, é primeiro formada no pensamento, que pode alimentar um processo de planejamento formal, que transforma-se num plano, documentado ou não, que, por sua vez, alimenta o ciclo da atividade aqui chmado de Dinâmica do Conhecimento, já explicado em outras postagens.

A capacidade de pensar estrategicamente está presente em todas as pessoas, embora em graus diferentes. O exercício diário de pensar, tanto analisando os acontecimentos involuntários como os experimentos conduzidos intencionalmente, leva ao desenvolvimento dessa capacidade latente, atualizando, pelo movimento teórico-prático, o potencial existente. Esse potencial, por sua vez, é indeterminado, e só pode ser conhecido após ter sido realizado. Por isso, é importante que se creia que ele existe e que não tem limites conhecidos.

Estratégia e método estão intimamente interligados no conceito de Dinâmica do Conhecimento. Entretanto, algumas pessoas destacam a estratégia, considerando o método como sendo tácito e inerente. Outras destacam o método, considerando que a estratégia é tácita e inerente.

Os modelos para se compreender o pensamento estratégico devem ser buscados, principalmente, nos clássicos, tais como: A Arte da Guerra, Da Guerra, O Livro dos Cinco Aneis e Hagakure: a ética dos samurais e o Japão moderno. Em termos da competição empresarial, destacam-se os trabalhos de Michael Porter.

Quanto ao método, ele deve ser buscado, nas suas versões clássicas, nos filósofos e cientistas que se preocuparam em explicitá-lo, tais como: Descartes, Francis Bacon, Galileu Galileu, Newton e Einstein, este último tendo dado a versão mais atualizada sobre o mesmo.

Essas duas abordagens, da estratégia e do método, completa-se com o conhecimento sobre o comportamento humano, cujas bases téoricas podem ser encontradas, principalmente, nos grandes psicólogos e psicananlistas - por exemplo: Freud, Skinner e Jung, entre outros -.

Não se pode esquecer que as melhores fontes para a aprendizagem são os praticantes. Assim, as teorias tornam-se secundárias, embora importantes, quando se quer uma aprendizagem mais rápida e menos formal. Sobretudo, é necessário entrar em ação para aprender fazendo. Começa-se imitando, evolui-se pelo aperfeiçoamento e, por necessidade ou decisão, consolida-se a capacidade de inovar. A inovação traz os maiores riscos e, também, as maiores recompensas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário