sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

O papel educador da realidade

Muitas pessoas morrem pelo efeito de vícios cujos resultados negativos lhes foram comunicados desde a infância. Algumas delas passaram por crises que, superadas, permitiram-lhes mudar o rumo de suas vidas. Outras, apesar de serem avisadas por crises preliminares, não as levaram em consideração. Outras, ainda, foram surpreendidas por crises fatais e, apesar de lúcidas, não puderam voltar atras. Eis como age a realidade.

Freud alertou-nos que o desejo quer satisfação imediata; mas que a realidade se impõe, quer impedindo essa satisfação, quer cobrando o preço em sofrimento. Naquilo que é vital, a realidade impõe-se contra todos os argumentos. Ela simplesmente ignora compaixão. Cabe-nos aprender com as dores dos outros sem necessitar experimentar os mesmos sofrimentos que vêm, por exemplo, com o uso excessivo de fumo, bebida e da língua.

Apesar de todos os exemplos, há sempre aqueles que ignoram a realidade até que ela se manifeste. Impiedosa, ela cobra todos os excessos. Ela educa pelo terror e, ao mesmo tempo, alerta para a educação que poderia fazer efeito com o amor e respeito às leis da natureza.

A longo prazo, a realidade é a maior educadora da Humanidade.

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