sexta-feira, 18 de setembro de 2009

O prazer de aprender

Aos 10 anos eu ainda não sabia ler nem escrever. A situação mudou com a intervenção da professora Iêda de Araújo, lá na Escola Rural Otávio Braziliense de Araújo, no município de Inhapim, MG.

Dona Iêda, como dizíamos, despertou em mim o prazer de aprender. Esse prazer se consolidou nos anos seguintes, em especial no Ginásio Estadual de Dom Cavati, na cidade de Dom Cavati, MG.

Na Escola Técnica Federal de Minas Gerais, hoje CEFET, entre 1972 e 1975, esse prazer prosseguiu firme, mesmo levando-se em conta que eu tinha de trabalhar durante o dia e estudar à noite. Todos os meus colegas tinham orgulho de estudar lá.

Na UFMG, entre 1976 e 1980, eu já havia me tornado um autodidata. Poderia ter sido muito melhor se todos os professores conhecessem o seu trabalho. Mas isso só acontecia com alguns deles.

Nos últimos anos tenho tentado despertar o prazer de aprender nos meus alunos. Os resultados têm sido muito bons. Não vejo como o estudante cujo caráter está em formação possa aprender satisfatoriamente sem sentir prazer na aprendizagem. Essa opinião foi compartilhada, por exemplo, por Einstein, no seu livro Notas Autobiográficas.

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