Nos tempos antigos - na Grécia, por exemplo -, a sabedoria atingiu um alto valor. Mas tratava-se de uma sabedoria contemplativa. O trabalho era destinado aos escravos.
Penso que, entre a sabedoria como algo contemplativo, e a ação sem sabedoria, o meio termo justo está na sabedoria em ação.
Os tesouros escondidos na natureza podem e devem ser explorados, mas tendo em vista a sustentabilidade da civilização.
A ação pura leva ao consumo destrutivo. A contemplação pura permite que muitos vivam miseravelmente em meio à riqueza mal distribuída. Só a sabedoria em ação pode apontar para a vida plena.
Podemos ver nessa postura um sinal de maturidade do ser humano. É algo raro, mas os exemplos a esse respeito são animadores o suficiente para que essa via seja buscada com persistência.
segunda-feira, 31 de maio de 2010
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