Quem tem o coração humilde a a mente alerta pode aprender com qualquer pessoa, em qualquer lugar. Assim pensava o empresário-filósofo japonês Konosuke Matsushita, no século passado.
De uma maneira geral, podemos aprender: 1) com os praticantes; 2) com os sistematizadores; 3) com os analistas.
Os praticantes são a melhor fonte de aprendizagem, de preferência numa relação direta. Os sistematizadores podem ser praticantes ou não. Muitas vezes um não praticante é o melhor sistematizador. Os analistas são, geralmente, acadêmicos com visão crítica. Eles nos chamam a atenção para detalhes que não conseguiríamos enxergar sozinhos, mas podem ter uma visão viciada do tema.
No setor automotivo, o praticante que mais evoluiu nos últimos 50 anos, e tem sido tomado como referência por seus antigos professores, é a Toyota Motors. A sistematização do modelo Toyota tem sua melhor expressão na Gestão pela Qualidade Total - TQM, de Total Quality Management -. Essa sistematização foi feita pela JUSE - Associação de Engenheiros e Cientistas Japoneses. Os analistas críticos são muitos, e não consigo lembrar-me de algum que valha a pena ser citado no momento.
A aprendizagem, conforme sabemos hoje, depende de teoria e prática. Sobretudo, depende de que o aprendiz tenha flexibilidade para analisar a teoria e, pela prática, recriá-la. Idealmente o aprendiz, embora possa aprender com qualquer um, deve ele mesmo ser um praticante, um sistematizador e um analista crítico.
Estejamos atentos, pois, para aprender com qualquer um, em qualquer lugar.
segunda-feira, 29 de março de 2010
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