segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Aprendendo a pensar estrategicamente

Pensar estrategicamente consiste em coordenar meios para se atingirem fins. Pode-se pensar em termos do que é possível conseguir a partir dos meios existentes ou, partindo de fins pre-estabelecidos, definir os meios necessários para se chegar lá.

O mais natural é que o ponto de partida seja o treinamento intenso, condicionando os fins aos meios existentes. Com o tempo, pode-se chegar à possibilidade mais ousada de definir os fins e, então, pensar nos meios, neste caso sendo necessário associar-se às pessoas que possuam os meios complementares aos já existentes.

Marcone, o dono do Big Mais, supermercado de Governador Valadares, começou explorando os meios de que dispunha. Em primeiro lugar, ele tinha disposição de lutar por uma vida melhor. Testou seu potencial empreendedor e refinou suas habilidades comprando e vendendo motos, consolidou-as na montagem de um açougue bem-sucedido e, só então, evoluiu para abrir um supermercado. Suas bases, a essa altura, eram sólidas, mas ele teve de superar muitas dificuldades que não havia previsto. Parte das dificuldades que ele teve poderiam ser amenizadas pelo uso mais consciente de um método, mas ele só teve consciência disso bem mais tarde, embora tenha usado tal método intuitivamente.

Steve Jobs, da Apple, demonstrou a possibilidade de pensar estrategicamente em estreita relação com o mundo dos negócios. Ele aproveitou todas as chances que teve e apegou-se a elas com determinação. Sendo ele um gênio, pode-se argumentar que não é um bom exemplo para pessoas comuns. Mas, acredito que seja possível aprender com ele sobre a necessidade de acreditar no próprio potencial e colocar em prática a capacidade de pensar que está latente em todas as pessoas.

Quero ressaltar a necessidade de se pensar tendo em vista um método. Esse método é a Dinâmica do Conhecimento, já explicado neste Blog. Acredito que a partir de um método conscientemente cultivado seja possível fazer realizar os potenciais existentes, em larga escala, não importando se esses potenciais são pequenos ou grandes. Isso foi bem demonstrado pelo Japão, pela Coreia do Sul e outros países que superaram situações difíceis, de forma intencional e acelerada, após a Segunda Guerra.

O importante é que cada pessoa invista bem os talentos que ganhou do Criador como capital inicial. Se o fizer com disciplina, organização e espírito de associação, poderá viver com tranquilidade dos juros dos seus investimentos estratégicos, gerando riquezas para si e para a sociedade.

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