sexta-feira, 20 de março de 2009

Aprendendo com os homens representativos da Humanidade

Felizmente a Humanidade produziu grandes homens com os quais se pode aprender algo de útil. Citarei alguns que me vêm à memória.

Com Sócrates pode-se aprender a aprender, aprendendo a perguntar. Isso exige que se esvazie do próprio conhecimento, assumindo que sempre se pode estar errado.

Com Platão pode-se aprender a construir utopias pelo pensamento racional, mas a partir da reflexão sobre as melhores práticas já produzidas pela Humanidade.

Com Aristóteles pode-se aprender que o pensamento racional deve ser combinado com a observação direta da realidade. Pode-se, ainda, aprender que a autoridade não é critério de verdade aceitável. Durante séculos as "verdades" deixadas por Aristóteles impediram que se avançasse no conhecimento da física e outras ciências.

Com Immanuel Kant aprende-se que não se pode construir castelos com base puramente racional, pois pode-se provar o sim e o não por meio de argumentos. Na religião, ele mostrou que a fé é legítima e que, nesse campo, a prática tem supremacia sobre a teoria.

Com Einstein, a ciência integra a razão e a fé, a teoria e prática. Ele alertou que o cientista demonstra fé ao buscar com entusiasmo aquilo que não vê, na expectativa de encontrar o que foi antecipado pela intuição.

Gandhi talvez tenha sido, inclusive na opinião de Einstein, um dos maiores exemplos do poder do amor em ação, liderando o movimento de libertação da Índia do poderoso Império Britânica com as armas da não-violência. Ele comporto-se como cientista, fazendo pequenos experimentos sociais para testar suas ideias.

Para os Cristãos, o homem representativo é Jesus Cristo, esse mistério que tem provido a muitos de força espiritual inabalável ao longo dos séculos.

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