A teoria e a prática são como irmãs siamesas. Sem teoria a prática torna-se uma ação caótica. Sem prática, a teoria de nada vale. A prática pressupõe uma teoria, mas a teoria, embora possa ter origem na intuição, só está ao alcance de quem reflete sobre, ou está em contato direto com a prática. Assim como o ovo e a galinha, não dá para dizer quem vem em primeiro lugar.
As boas teorias, referendadas pelas boas práticas, ao serem registradas, representam o conhecimento morto a alimentar o processo do conhecimento vivo. Em alguns casos esses registros ou são confusos ou foram feitos antes da consolidação da teoria e da prática. Se levados em consideração sem visão crítica, a informação falsa pode impedir o conhecimento produtivo do tema.
Ao perceber essa possibilidade, Galielu Galileu apontou o telescópio para a lua ignorando os conceitos prévios de que lá existiam dragões. Com isso ficou livre de fixar o erro decorrente de uma teoria que não havia passado pelo crivo da razão crítico-prática. Esse mesmo procedimento foi adotado por Newton e Einstein, com os respectivos resultados que conhecemos.
Quando se integram teoria e prática, pode-se dizer, com conviccão, que "não existe nada mais prático do que uma boa teoria". Por outro lado, ao resolver um problema, devem-se buscar as informações no local e tratá-las como se não houvesse nenhuma teoria para explicar a situação.
O conhecimento, sob a perspectiva acima, deve ser contruído e reconstruído o tempo todo, num processo dinâmico.
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
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